Na família, nas amizades, no trabalho... Não há momentos em que suas forças parecem que foram roubadas? Nossa colunista Ângela Werneck, fala um pouco disso através da visão de Divaldo Franco e do jornalista Luis Pellegrino, chamando este roubo por um termo bem conhecido “vampirização”. Confira:
Os vampiros de energia estão por aí desde sempre. Isso porque sempre existiram criaturas que vivem à custa de outros, absorvendo as energias de várias formas. De acordo com a visão espírita a vampirização está relacionada com o processo obsessivo oriundo dos vícios morais, das paixões, das dependências físicas em desequilíbrio. E existe tanto no plano físico quanto no espiritual. O vampiro é como um parasita que agarra ao hospedeiro e suga sua energia como forma de se manter. A vampirização é um processo grave de obsessão.
Divaldo Pereira Franco, no livro Nos Bastidores da Obsessão psicografado pelo espírito de Manoel de Miranda, esclarece que da mesma forma que as doenças físicas se manifestam, o campo obsessivo se desloca da mente para o corpo físico onde as imperfeições morais do passado deixam marcas profundas no perispírito. Essas marcas podem ser decorrentes de vícios morais ou dependências físicas como o tabagismo, a alcoofilia, a sexualidade degradante, o uso de drogas, a glutonaria, a maledicência, a ira, o ciúme, a inveja, a avareza, o medo, o ódio, e o egoísmo, que entram em conexão com as mentes desencarnadas.
Podemos entender disso, que os vampiros aproveitam dessas fraquezas para sugar as energias e podem até nos subjugar, mas somente se permitirmos, porque temos o livre-arbítrio. É importante saber ainda como reconhecer aonde começa e aonde terminam as idéias que temos para assim identificar as que podem ser influências de forças externas e assim defender-se.
Existem espiritualistas que trabalham esta questão com outro enfoque. Esse é o caso do jornalista Luís Pellegrini, que em matéria publicada na revista Planeta levanta essa questão fezendo uma relação muito humorada dos dez tipos mais comuns de vampiros. Confira alguns deles:
A) Vampiro Cobrador: Cobra sempre, de tudo e todos
B) Crítico: Só sabe criticar
C) Vampiro Adulador: É o famoso puxa-saco. Adula o ego da vítima,
D) Vampiro Reclamador: è aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida, do governo, do tempo.
E) Vampiro Inquiridor: Sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo e não dá tempo para que a vítima responda.
F) Vampiro Lamentoso: São os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças.
G) Vampiro Pegajoso: Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima.
H) Vampiro Grilo-Falante: A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido.
I) Vampiro Hipocondríaco: Cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios
J) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa.
Mas o que todos concordam é que tudo esta em nós e não no outro, que temos toda liberdade para não aceitarmos os vampiros, que só somos atingidos se permitirmos, abrindo a nossa janela intima através dos pensamentos e atitudes. Ou seja, importante é ter serenidade e bom humor sempre!
Confira o site de Divaldo:
http://www.divaldofranco.com/
Confira site do jornalista:
http://www.luispellegrini.com.br/